Diário do Hospício conta com anotações feitas por Lima Barreto em pequenos pedaços de papel durante os dois meses de sua internação no antigo Hospício Nacional. Logo O Cemitério dos vivos completa essa maravilhosa edição com um romance inacabado.
Quando você começa a ler as primeiras linhas de O Diário do Hospício, você nota a lucidez de Lima Barreto, que tem certeza que não é louco e que só está ali pelo fato do álcool (na época eram como tratavam as pessoas que sofriam pelo alcoolismo).
Lima Barreto relata sobre os pacientes, médicos e pessoas que ali trabalham sempre de forma sincera e direta.
[…] acode-me refletir por que razão os médicos não encontram no amor, desde o mais baixo, mais carnal, até a sua forma mais elevada, desdobrando-se num verdadeiro misticismo, numa divinização do objeto amado; por que - pergunto eu - não é fator de loucura também?
Imagino essa leitura sendo um pouco perturbadora, posso estar engana, mas lendo as palavras "hospício" e "cemitério" já sinto um nó na garganta e um medo de iniciar uma leitura como essa, parecer ser daquelas que deixa uma ressaca literária tremenda!
ResponderExcluirBeijos
Dani Cruz
blog-emcomum.blogspot.com.br
Twitter - @blogemcomum / Insta - @blogemcomum / Fanpage Em Comum
OI
ResponderExcluirdeve ser um livro bom e cheio de reflexões e deve ser tenso ler sabendo que ele tem consciência que não é louca, mas está vivendo em um lugar assim.
momentocrivelli.blogspot.com.br
Nossa, eu amei o livro. Me lembrou um que eu li de uma autora brasileira, se chama Insanatorio e é da Andie Prado. Super recomendo a leitura!
ResponderExcluirhttp://b-uscandosonhos.blogspot.com.br/
Olá,
ResponderExcluirNossa, como seu blog é lindo. Parabéns.
Esse livro deve ser muito bom, eu vou procurar para comprar. Gostei bastante.
Agradeço a dica.
Beijos.
http://www.leituradelua.com